quarta-feira, 9 de junho de 2010

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Educação e Internet

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Comunicação, cooperação e colaboração

A aprendizagem é uma importante ferramenta ao dispor de cada indivíduo. Assente no ensino e crescimento individual, permite a criação de competências, importantes no desenvolvimento de estratégias, modos de actuação e ambientes competitivos inovadores. Tais competências resultam de procedimentos de colaboração, partilha e dinâmica de grupos, assentes na complementaridade entre os pares.

Com o objectivo de estimular a partilha, as redes de comunicação desempenham um papel de suma importância, porque geram processos que aumentam a discussão e a eficiência. Assim, os canais comunicacionais são cruciais, uma vez que a interacção entre os diferentes intervenientes, origina elevados níveis de confiança e relacionamento inter-organizacional. Conjugando ensino, redes de comunicação e competências, é possível concluir que a aprendizagem é um processo social assente no conceito de zona de desenvolvimento próximo, que enuncia, genericamente, que todos os indivíduos beneficiam da interacção e relacionamento com outros, de maiores níveis de desenvolvimento, que os possam ajudar, igualmente, a “crescer”. As actividades de grupo revelam-se cruciais implicando interacção, negociação, partilha, aprendizagem e enriquecimento, enquanto indivíduo e enquanto grupo. Assim, e com o aumento da competitividade, é fundamental adoptar uma nova postura comportamental, assente numa partilha de conhecimentos essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade.

Com isto, surge uma importante distinção: cooperativo vs colaborativo. Apesar de ambos assumirem um trabalho conjunto, surgem diferenças que tornam estas duas noções díspares entre si. Enquanto um trabalho cooperativo pressupõe uma divisão da tarefa global em tarefas mais simples, a realizar por cada indivíduo por si só (Henri & Rigault, 1996), o trabalho colaborativo evidencia uma conjugação de esforços onde, através do diálogo, partilha e união, todos trabalham “no mesmo, para o mesmo”. Na união destes dois elementos surge, mais uma vez, os sistemas de informação, como elemento condutor, criador e difusor de conhecimento. Prova disso são as várias ferramentas online como Skype, Msn, vídeo-conferência, blogs e wikis, que facilitam a comunicação e complementaridade com base em ferramentas educacionais à distância.

(Texto realizado após leitura de "Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS" de Ana Amélia Amorim Carvalho).

Obter a Mistura Certa

As tecnologias e sistemas de informação vieram revolucionar a era actual do Mundo. Assumindo-se como parte integrante de uma sociedade, potenciam uma partilha de conhecimentos – tácito ou explícito – que permite aos indivíduos actuarem de forma mais dinâmica junto dos seus parceiros, devido à rede de informação gerada.

Conjuntamente com a influência dos novos sistemas de informação, surgiram novas formas de comunicar, aprender e partilhar, funcionando como importantes alavancas para uma partilha de conhecimentos assentes numa abordagem diversificada, com uma forma de actuação colaborativa.

É com base nesta nova abordagem e neste novo modo de actuação que surge a aprendizagem online e, com ela, a necessidade de uma mistura certa entre interacção e actividades individuais/de grupo, assente numa partilha de conhecimentos, aberta e à distância.

Surgem, assim, dois modelos de aprendizagem online:

MODELOS DE APRENDIZAGEM ONLINE

1- Modelo da comunidade de aprendizagem:

. Uso das tecnologias de informação (TI) em tempo real para a criação de aprendizagem presencial à distância;

. Evolução do uso das TI:

Áudio -> Vídeo conferência -> Net

. Net: pressupõe centros de aprendizagem menos dispendiosos, existindo uma conjugação de esforços para um ponto comum.

2- Modelo de Estudo Independente:

. Intervenientes independentes, com autonomia;

. Cada aluno trabalha ao seu ritmo, criando o seu próprio horário e ritmo de trabalho e de aprendizagem;

. Modelo mais utilizado em ambiente online;

. Actividades sociais, de maior interacção, são desejadas.


Importa destacar que o modelo da comunidade de aprendizagem apresenta duas importantes vertentes.

A síncrona que apresenta, como principais vantagens, o facto de ser em muito semelhante à aprendizagem típica, presencial, em sala de aula; permite o acesso a maiores áreas geográficas, podendo estas estarem dispersas entre si. Uma limitação apontada a esta vertente do modelo é o condicionamento de horários, sendo essencial existir uma conjugação de esforços, no tempo, entre os diferentes intervenientes. A vertente assíncrona do modelo supera a limitação temporal, não existindo a necessidade de todos “aprenderem ao mesmo tempo”. Envolve uma menor coordenação e envolvimentos entre os pares, existindo uma menor sintonia entre todos.

No que concerne ao modelo de estudo independente este é o modelo chave, sendo o mais utilizado em ambiente online. Tal deve-se ao facto de induzir elevados níveis de autonomia e independência a cada interveniente, possibilitando uma maior responsabilização a cada aluno da sua própria aprendizagem.

Em suma, importa destacar que estes dois modelos não são antagónicos e substitutos um do outro. Pelo contrário, podem ser conjugados entre si e, com isto, possibilitar uma aprendizagem mais rica, com elementos síncronos, assíncronos e de estudo independente, induzindo relações de cooperação essenciais como estratégias para o desenvolvimento individual e grupal de cada interveniente.

“O desafio para os professores conceberem e organizarem o contexto da aprendizagem online é criar uma mistura de actividades de aprendizagem.”

(Texto realizado após leitura de "O Processo de Ensino num contexto de Aprendizagem Online", de Terry Anderson, Athabasca University).

terça-feira, 8 de junho de 2010

Qualidades do e-professor

Um professor pode ser entendido como a face visível do ensino. À parte de todo o conhecimento, competências e ferramentas que a escola dá a um indivíduo, enquanto elemento construtor e influenciado(r) de uma sociedade, o professor exerce uma forte influência num aluno, influindo o seu quadro conceptual e a aquisição de elementos cruciais para o seu desenvolvimento.

Em ambiente online esta influência torna-se ainda mais premente, pelas características unívocas de tal modo de aprendizagem. Assim, é importante que um professor apresente características “especiais”, para um ensino que é, também ele, especial. São elas:















No capítulo da excelência um e-professor deve ser, no esplendor de todas as suas capacidades, um indivíduo atento à sua função de ensinar mas, igualmente, um professor entusiasta, motivador e conciliador, no que à relação com os alunos diz respeito. Deve mostrar empatia, funcionando como um claro elemento de união e gosto pela escola, sem esquecer o seu papel de formação e de responsável pelo fornecimento de conhecimentos e competências.

Deve, simultaneamente, adaptar-se ao uso de novas, e modernas, formas de comunicação e troca de conhecimentos, apostando nos sistemas de informação. Estes, atendendo ao ritmo frenético a que o Mundo evolui, exercem uma importante influência nos indivíduos conduzindo a novas formas de saber, interacção, comunicação e conhecimentos.

Por fim, um e-professor deve ser versátil e inovador o quanto possível, possibilitando uma adaptação e sobrevivência na esfera da competitividade, de forma mais segura e consolidada, através da integração dos valores, saberes, estratégias, competências, sistemas e recursos.

(Texto realizado após leitura de "O Processo de Ensino num contexto de Aprendizagem Online", de Terry Anderson, Athabasca University).